quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Discipline ( King Crimson )



A banda King Crimson surgiu na década de 60 e lançou seu primeiro disco em 1969. Sua primeira formação era composta por Greg Lake ( baixo e vocal ), Robert Fripp ( guitarra ), Michael Giles ( bateria ), Ian McDonald ( teclado ) e Peter Sinfield ( letra ); o King Crimson é considerado um marco do Rock Progressivo.
"DISCIPLINE" marca uma nova etapa da banda; um álbum virtuoso e, sem sombra de dúvidas, o mais fantástico ( na minha opinião ).
Para os amantes do Progressivo fica aqui a dica. Valeu !!!

OBS: O álbum pode ser encontrado na loja Cd Point: www.cdpoint.com.br ao preço de R$ 66,83 ou 6 x de R$11.14 sem juros

Jazz



Aos amantes de uma boa música entrem no site: http://montreuxjazz.uol.com.br/

Abraços a todos

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

1º Festival de Jazz de Brasília

Com atrações nacionais de A a Z e o primeiro de uma série de shows, o Just Jazz coloca Brasília no seleto circuito de Festivais de Jazz


Brasília, 11 de setembro de 2007 – O brasiliense vai poder ouvir os maiores expoentes nacionais do gênero que há mais de um século fascina milhares de pessoas - o Jazz. Espelhado nos maiores e mais importantes festivais do mundo (Festival de Montreal, no Canadá, e Montreux, na Suíça), o Just Jazz acontece nos dias 19 e 20 de setembro, às 19h, na Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília.


Na programação estão nomes como Hamilton de Holanda Quinteto, Hermeto Pascoal e Aline Morena, Egberto Gismonti, Paulo André Tavares, Oswaldo Amorim, Quarteto Tequarto e Hamilton Pinheiro Trio.


Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro. O valor da entrada é R$ 70. Estudantes, pessoas acima de 65 anos e funcionários do Governo do Distrito Federal pagam meia-entrada, R$ 35. Também será concedida meia-entrada mediante doação de um quilo de alimento não-perecível. A arrecadação beneficiará à Ação Social João XXIII, lar de idosos localizado no Gama.


A abertura do Just Jazz ficará por conta do grupo candango Quarteto Tequarto. Formado por Felipe Viegas (piano), Sidney Campos (Bateria), Eduardo Belo (contrabaixo) e Rodrigo Bezerra (guitarra), eles fazem do improviso a maior virtude, além de mesclar a sonoridade do jazz com ritmos brasileiros.


Em seguida será a vez de Hamilton de Holanda. Um dos mais requisitados nomes da geração jazzística brasileira e consagrado como artista versátil - por ter adicionado duas cordas extras ao bandolim, de onde tira notas musicais autênticas e personalizadas - Hamilton modificou a imagem do instrumento elevando-o ao status de pop. Leva no sangue a fluência de um astuto do jazz, a energia de um roqueiro, a ginga de um sambista, a precisão de um músico erudito, dando assim, um toque genioso no vocabulário da música brasileira. Recentemente, em turnê na França, ganhou da imprensa local o título de "O príncipe do Bandolim".


Também multiinstrumentista, Egberto Gismonti, finaliza a noite de estréia do Festival. Compositor perspicaz, ele teve praticamente todas as suas composições adaptadas para os mais variados efetivos instrumentais.


O segundo dia será marcado pela presença do poliinstrumentista, inventor de instrumentos, arranjador e compositor, Hermeto Pascoal. Ele fará show duo com a companheira e multiinstrumentista, Aline Moreno, abrindo a segunda noite de apresentações. Em seguida, também se apresentarão os instrumentistas Paulo André Tavares e Oswaldo Amorim. O encerramento do Festival ficará por conta do Hamilton Pinheiro Trio, formado pelo baixista Hamilton Pinheiro, pelo pianista José Cabrera e pelo baterista Sandro Araújo.


Hermeto ganhou fama por sua capacidade de extrair música de qualquer coisa, desde chaleiras e brinquedos de plástico até a fala das pessoas. "A música está em todas as coisas, eu só bato para ela sair" diz Hermeto, que é considerado um dos maiores gênios em atividade na música mundial.


Para o músico e produtor do Just Jazz, Jefferson Amorim, 25 anos, a idéia do Festival nasceu junto com a sua produtora, em atividade há um ano e meio. À caça de novos talentos, Jefferson considera Brasília o maior celeiro de músicos jazzistas do Brasil. “Será possível ouvi-lo tanto em seu estado puro, tradicional, como misturado à nossa música brasileira”, afirma.


Sua produtora é focalizada em formar talentos musicais visando ao cenário fonográfico nacional e internacional. Para isso, faz cuidadoso trabalho de garimpo em redutos musicais do país. Na capital federal, tem como parceiros a Escola de Música de Brasília (EMB) e o Clube do Choro. "Este será um festival democrático, onde se apresentarão músicos brasileiros consagrados, mesmo que internacionalmente, e, àqueles que, acredito eu, ainda estão para ser descobertos pelo público brasileiro", afirma Jefferson que diz, também, ser esse um evento especialmente criado para a cidade candanga, por isso o nome de 1º Festival de Jazz de Brasília.


A Wave Produções é uma empresa de eventos culturais apoiada pela CASULO - incubadora de Empresas do UniCEUB.


Veja a programação completa em www.justjazz.com.br


O QUE – 1º Festival de Jazz de Brasília – JUST JAZZ

QUANDO – Dias 19 e 20 de setembro, às 19h

ONDE – Teatro Nacional Cláudio Santoro - Sala Villa-Lobos

QUEM – Hamilton de Holanda Quinteto, Hermeto Pascoal e Aline Morena, Egberto Gismonti, Paulo André Tavares, Oswaldo Amorim, Quarteto Tequarto e Hamilton Pinheiro Trio.

QUANTO – R$ 35 – meia-entrada e R$ 70 – inteira


Assessor de Imprensa

Clístenes Cardoso

imprensa@waveproducoes.com.br
61- 8126-1954

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Losing It ( Perdendo ) - RUSH

The dancer slows her frantic pace
In pain and desperation,
Her aching limbs and downcast face
Aglow with perspiration.

Stiff as wire, her lungs on fire,
With just the briefest pause -
Then flooding through her memory,
The echoes of old applause.

She limps across the floor
And closes her bedroom door...

The writer stares with glassy eyes -
Defies the empty page,
His beard is white, his face is lined
And streaked with tears of rage.

Thirty years ago, how the words would flow
With passion and precision,
But now his mind is dark and dulled
By sickness and indecision.

And he stares out the kitchen door
Where the sun will rise no more...

Some are born to move the world -
To live their fantasies
But most of us just dream about
The things we'd like to be

Sadder still to watch it die
Than never to have known it
For you - the blind who once could see -
The bell tolls for thee...


A bailarina desacelera seu passo frenético
Em dor e desespero,
Seus membros doloridos e rosto deprimido
Brilham com a transpiração.

Rígida como um arame, seus pulmões em fogo,
Apenas com a mais breve pausa -
Então se inundando em sua memória,
Os ecos de velhos aplausos.

Ela manca pelo chão
E fecha a porta de seu quarto...

O escritor olha com olhos inexpressivos -
Desafia a página vazia,
Sua barba está branca, seu rosto está coberto
E riscado com lágrimas de ódio.

Trinta anos atrás, como as palavras fluiriam
Com paixão e precisão,
Mas agora sua mente está escura e apagada
Pela doença e indecisão.

E ele olha pela janela da cozinha
Onde o sol não mais se levantará...

Alguns nascem para mover o mundo -
Para viver suas fantasias
Mas a maioria de nós apenas sonha com
As coisas que gostaríamos de ser

Mais triste ainda ver isto morrer
Do que nunca tê-lo conhecido
Por você - o cego que já pôde ver -
O sino dobra por ti...

Tradução: Daniela Dayrell
Revisão: Ricardo "Rico" Mendes

OBS: Copiado do site : www.t4e.com.br

Come Away Melinda ( Venha Embora, Melinda )



Daddy, daddy, come and look!
See what I have found!
A little ways away from here
While digging in the ground
Come away Melinda
Come in and close the door
It's nothing, just a picture book
They had before the war

Daddy, daddy, come and see!
Daddy come and looks!
Why there's four or five little Melinda girls
Inside my picture book
Come away Melinda
Come in and close the door
There were lots of little girls like you
Before they had the war

Oh daddy, daddy, come and see!
Daddy hurry do!
Why there's someone in a pretty dress
She's all grown up like you
Won't you tell me why?
Come away Melinda
Come in and close the door
That someone is your mommy
You had before the war

Daddy, daddy, tell me if you can
Why can't things be
The way they were
Before the war began?
Come away Melinda
Come in and close the door
The answer lies in yesterday
Before they had the war


Papai, papai, venha ver!
Veja o que eu descobri!
Um pouco distante daqui
Enquanto cavoucava a terra
Venha embora Melinda
Entre e feche a porta
Não é nada, só um álbum de fotografias (que)
Eles tinham antes da guerra

Papai, papai, venha ver!
Papai venha ver!
Por que há quatro ou cinco garotinhas Melinda
Dentro do meu álbum de fotografias?
Venha embora Melinda
Entre e feche a porta
Havia um monte de garotas como você
Antes de terem a guerra

Oh papai, papai, venha ver!
Depressa papai!
Por que há alguém em um vestido bonito
Ela é adulta como você
Você não vai me dizer por quê?
Venha embora Melinda
Entre e feche a porta
Esse alguém é a mamãe (que)
Você tinha antes da guerra

Papai, papai, diga-me se puder
Por que as coisas não podem ser
Do jeito que eram
Antes de a guerra começar?
Venha embora Melinda
Entre e feche a porta
A resposta está no ontem
Antes de terem a guerra

URIAH HEEP:
David Byron – Vocais
Ken Hensley – Guitarra, Percussão, Órgão, Mellotron, Vocais
Mick Box – Guitarras (Acústicas & Elétricas)
Paul Newton – Baixo, Vocais
Ollie Olsson – Bateria, Percussão


Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

Por Eric Lemes, Retirado com permissão da HP True Rock

Correções e atualização por Rodrigo Werneck

O começo de tudo foi a banda The Stalkers, em 1965. Eles trabalharam por dois anos tocando covers em shows em clubes. Dessa banda faziam parte o guitarrista Mick Box e o vocalista David Garrick, que mais tarde mudou seu nome artístico para David Byron, para se diferenciar de um homônimo. Durante 1967 decidiram se tornar profissionais. Os outros membros da banda acharam muito arriscado, e o grupo se separou. Depois de um tempo pensando no que fazer, Box e Byron formaram a banda Spice.

A primeira formação do Spice incluiu o baterista Nigel Pegram e o baixista Barry Green. Green foi substituído durante o começo de 1968 por outro chamado apenas de Alf, que saiu para a entrada de Paul Newton, no meio de 1968. A banda também gravou demos, mas nunca conseguiu gravar um disco.

O Spice começou a fazer seu próprio nome no circuito de Londres, tocando em pubs e colégios, e construindo uma boa carreira. No início de 1969, eles começaram a tocar no The Marquee Club, em Londres, todo sábado a noite, e então o baterista Alex Napier foi recrutado. Pegram sai quando começou a gravar com bandas diversas como Steely Span e The Barron Knights. O blues do The Stalkers foi se acabando e Spice começou a fazer hard rock, sempre com influências de jazz.

Com muito trabalho, após uma apresentação, a banda conseguiu assinar com o produtor Gerry Bron. Por sugestão de Bron, a banda decidiu adicionar teclados às gravações de estúdio. Colin Wood ficou responsável por acrescentar orgão, piano e mellotron ao material. Com o bom resultado foi decidido procurar um tecladista definitivo para a banda. Paul Newton sugeriu Ken Hensley, um tecladista com quem já tocara numa banda chamada "The Gods". O The Gods foi formado em 1965 por Ken Hensley e Mick Taylor (que saiu para se juntar a John Mayall, e depois aos Rolling Stones), e contando com Paul Newton. Com a ajuda do pai de Newton, o The Gods ressurgiu em 67. Essa formação incluía, vez por outra, Lee Kerslake (que se juntou ao Uriah Heep após o terceiro album), Greg Lake (depois membro fundador do King Crimson e do Emerson, Lake and Palmer), e John Glasscock, que teve uma carreira de sucesso no Jethro Tull.

No verão de 1968, Newton deixou The Gods para se juntar ao Spice. Hensley ficou no The Gods até eles se separarem, em fevereiro de 1969, ficando temporariamente sem tocar orgão e substituindo Mick Green na guitarra na Cliff Bennet Band (na época em que a banda estava mudando o nome para Toe Fat). O Toe Fat tinha terminado um grande álbum escrito por Hensley quando Newton ofereceu a ele o emprego no Spice. Era Natal de 1969, e com a entrada de Hensley, a banda mudou seu nome para Uriah Heep por sugestão de Gerry Bron.

As músicas prontas com o Spice foram arquivadas, e o álbum foi terminado com Hensley. Com a entrada de Ken Hensley na banda, rapidamente se desenvolveu seu som definitivo baseado nas harmonias vocais e combinações guitarra/teclado. 1970 foi a data do efetivo nascimento do Uriah Heep. Seu nome foi pinçado de um personagem do livro “David Copperfield” de Charles Dickens, e tal como a sua história, sua música é cheia de percalços, altos e baixos.

Como ainda estavam começando, passaram por nada mais, nada menos que quatro bateristas no primeiro ano. Alex Napier saiu após gravar algumas faixas do primeiro álbum do Uriah Heep, e foi substituído por Nigel Olsson. Essa foi a formação que finalizou "Very 'Eavy, Very 'Umble". Olsson saiu para se juntar à banda de Elton John, onde está até hoje, e no segundo disco, “Salisbury”, foi substituído por Keith Baker (primeiro baterista do Supertramp), que ficou até outubro, sendo portanto substituído por Iain Clarke, que tocou no terceiro álbum, "Look at Yourself".

O Uriah Heep atingiu o topo da carreira em meados dos anos 70, começando com seu quarto álbum, "Demons and Wizards", que apresentou sua formação mais clássica: Mick Box, David Byron, Ken Hensley, Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria). Com essa formação também foram gravados: “The Magician's Birthday”, “Sweet Freedom”, “Worderworld”, e ainda um dos melhores álbuns ao vivo do rock: “Live '73”.

Em fevereiro de 75, a banda decidiu tirar Gary Thain. Gary tinha problemas de saúde e com drogas e sofreu um acidente (foi eletrocutado quando estava tocando ao vivo em Dallas). Isso culminou com sua morte por uma overdose de drogas. John Wetton (ex-Family, King Crimson e Roxy Music) foi contratado para substituir Thain na gravação de “Return To Fantasy”. O Uriah Heep estava mostrando sinais de cansaço. Esse cansaço parecia afetar David Byron, de tal forma que a banda achou que estava se tornando impossível trabalhar com ele, em especial em virtude de seus problemas com o álcool. Após alguns incidentes em estúdio e um último disco com Byron (“High And Mighty”), a banda optou por sua saída como forma de garantir sua continuidade. Uma decisão difícil e arriscada, mas que tinha que ser tomada.

Byron saiu da banda em julho de 1976, após um concerto na Espanha. Para muitos fãs, era o fim de uma era. Mas talvez o verão de 76 tenha inspirado a banda a continuar, porque eles precisavam conseguir alguém para substituir Byron e Wetton em setembro de 76. John Lawton (ex-Lucifer’s Friend) foi admitido como vocalista e Trevor Bolder (ex-David Bowie and The Spiders from Mars), como baixista. David Coverdale (vocalista, ex-Deep Purple) e Denny Ball (baixista, ex-Bedlam e Big Bertha), chegaram a ser testados mas foram preteridos. A chegada de Lawton e Bolder reanimou a banda. As gravações em estúdio resultaram primeiramente no bom disco “Firefly”. “Innocent Victim” foi lançado em 1977 com Ken Hensley compartilhando os créditos da produção com Gerry Bron. O som ficou mais comercial, mas o sucesso diminuiu. Com essa formação, chegaram a gravar ainda mais um disco, “Fallen Angel”.

Após 1979, recomeçaram as brigas na banda. Lawton saiu, alegando as já célebres "diferenças musicais". Após testes, o vocalista John Sloman (ex-Lone Star) foi convocado. Lee Kerslake saiu antes da gravação do novo disco, “Conquest”, sendo substituído por Chris Slade (ex-Manfred Mann’s Earth Band). Hensley foi contra a escolha de Sloman (sua preferência era por Peter Goalby, ex-Trapeze). O Uriah Heep lançou o álbum “Conquest” em 1980. Uma grande turnê se desenrolou a seguir, mas as coisas estavam complicadas em virtude da performance nem sempre adequada de Sloman. Ken Hensley, responsável por grande parte dos clássicos do grupo, finalmente abandona o barco.

Por um curto período, o tecladista Gregg Dechert substitui Hensley. Chegam a gravar um disco, nunca lançado. A banda se desfaz, sobrando apenas Mick Box e Trevor Bolder. Chegaram a chamar Byron de volta, mas este estava envolvido em outros projetos e não se interessou. Bolder acaba saindo fora também, indo se juntar ao Wishbone Ash.

Mick resolve formar então a "Mick Box Band", mas antes de conseguir gravar alguma coisa, arruma uma gravadora que o convence a manter o nome Uriah Heep. Surgia uma nova formação: Peter Goalby (vocais), o tecladista John Sinclair (ex-Lion e Heavy Metal Kids), o baixista Bob Daisley (ex-Windowmaker, Rainbow e Ozzy Osbourne), mais Box e Kerslake, retornando após 2 disco com Ozzy. O novo álbum, gravado em 1982, se chama "Abominog", e com ele o Heep alcança novamente algum sucesso.

Em seguida, "Head First" foi lançado em 1983, ao mesmo tempo que o Uriah Heep tem sérios problemas com o selo Bronze Records, de propriedade de Gerry Bron. Em 1983, Bob Daisley é substituído por Trevor Bolder. Com essa formação a banda lança um álbum chamado "Equator", um dos seus mais fracos.

A banda passou perto da separação novamente no fim de 1985, apenas reaparecendo em 1986, com outra formação, que consistia em Mick Box, Lee Kerslake e Trevor Bolder, acompanhados do tecladista Phil Lanzon, e por dois meses o vocalista Steff Fontaine. Logo depois Fontaine foi substituído pelo canadense Bernie Shaw no final de 1986 e essa formação se torna a mais estável de todas, estando junta até hoje, com 18 anos de existência.

Fazem uma série de shows na Rússia, tocando em Moscou durante 10 dias consecutivos para quase 200.000 pessoas. O Uriah Heep foi a primeira banda de rock ocidental da história a se apresentar na Rússia. O registro desses shows está no álbum “Live In Moscow” (1989). O primeiro disco de estúdio dessa formação se chama “Raging Silence” (1990), e iniciam uma série de turnês infindáveis, passando por vários países, inclusive o Brasil. Em seguida (1992), gravam o disco “Different World”, com o qual não atingem o sucesso desejado.

Em 1995, gravam o que seria considerado como sendo o grande clássico dessa formação da banda: “Sea Of Light”. Arranjos grandiloqüentes, excelentes composições, uma capa desenhada pelo mestre Roger Dean como nos bons tempos, e todos os ingredientes que fazem do Uriah Heep uma banda especial estão lá. Os fãs adoram, e o sucesso retorna. Gravam em seguida um disco ao vivo, “Spellbinder” (1996), e continuam excursionando sem parar.

Em 1998, gravam um novo disco de estúdio, “Sonic Origami”, lançado pela Eagle. Apesar de se tratar de mais um disco muito bom, a parceria com a Eagle não rende os frutos desejados e eles voltam à estaca zero.

A nova gravadora Classic Rock Productions decide apostar no Uriah Heep, e começa a gravar e a lançar uma série de CDs e DVDs gravados ao vivo. Todo ano um evento especial, incluindo convidados de outros grupos como Ian Anderson (Jethro Tull) e This van Leer (Focus), ocorre em Londres. São lançados: “Future Echoes Of The Past” (2000), “Acoustically Driven” (2001), “Electrically Driven” (2001), “The Magician’s Birthday Party” (2002), “Live In The USA” (2003), e agora neste ano, “Magic Night”.

Um novo disco de estúdio está sendo preparado para lançamento este ano, e para comemorar os quase 35 anos de existência da banda, a gravadora Classic Rock coloca no mercado um DVD duplo chamado “Classic Heep”, contendo cenas em vídeo da formação clássica de Byron/Hensley/Box/Thain/Keslake.

O Uriah Heep, sempre odiado pela crítica e amado por seus fãs, segue firme seu caminho fazendo um rock pesado recheado de harmonias vocais e lendários duelos de órgão Hammond e guitarra wah-wah. O último capitúlo dessa história pelo jeito ainda está longe de acontecer...