sábado, 29 de janeiro de 2011

Leslie West - Live ( 1993 )

Track List:

1 Intro Guitar Solo
2 Never in My Life
3 Theme for an Imaginary Western
4 Third Degree
5 Voodoo Chile (Slight Return)
6 Goin' Down
7 Baby I'm Down
8 Nantucket Sleighride
9 Mississippi Queen

                Retornando com força total, taí um discaço do guitarrrista Leslie West. 
                Para quem não o conhece o cara é provavelmente mais conhecido por seu trabalho no power-trio Mountain, que nasceu a partir de uma sessão de gravação para o disco solo de Leslie em 1969. Uma das primeiras aparições ao vivo da banda foi no lendário Woodstock Festival, em agosto de 1969. Como artista solo, Leslie West prosseguiu com sua carreira durante as folgas que tinha do Mountain em meados dos anos setenta. Por quase 40 anos Leslie West tem sido um dos maiores guitarristas de rock e gravou álbuns de enorme sucesso e se apresenou diante de milhares de fãs no mundo todo. 
               Nesse disco o cara , realmente, detona ! Vale a pena ouvir!
               Baixem sem dó! Download nos comentários.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ARK - BURN THE SUN

Jorn Lande - voz
Tore Ostby - guitarras
John Macaluso - bateria
Randy Coven - baixo
Mats Olausson - teclados
Temas:
01 - Heal The Waters
02 - Torn
03 - Burn The Sun
04 - Resurrection
05 - Absolute Zero
06 - Just A Little
07 - Waking Hour
08 - Noose
09 - Feed The Fire
10 - I Bleed
11 - Missing You
 
Saudações ! Depois de muito tempo sem "postar" venho trazendo uma banda que descobi no blog "menteprog". Posso resumir como SENSACIONAL ! 
Uma descrição completa , transcrevo a seguir do site "http://musica.weblog.com.pt" :

"Venho falar-vos dos ARK e em particular do seu segundo CD "Burn The Sun". Editado em 2001 pela InsideOutMusic, trata-se, na minha opinião, do melhor conjunto de canções dentro do estilo Prog Metal (eu detesto rótulos mas enfim) gravado até hoje.
Os ARK não são uma banda Norueguesa, nem Europeia como se poderia pensar. São uma banda mundial, universal. Não se reduzem a nenhum estereótipo nem se enquadram em nenhum rótulo. O seu primeiro CD com o nome da banda e edição quase coincidente com este segundo trabalho, apesar de datar de 2000, era de difícil digestão. Quase poderia ser uma introdução extensa e confusa daquilo que os ARK tinham para mostrar ao mundo embrulhada numa produção caseira que deixava um pouco a desejar. Neste segundo trabalho a história começou a desenrolar-se.
"Burn The Sun" não é um épico mas tem uma história a contar. Não é um album conceptual mas respeita um conceito. Não tem músicas enormes com partes instrumentais tão longas quanto complexas (por vezes aborrecidas) como outras bandas do mesmo estilo e penso que é precisamente aí que este trabalho se destaca dos demais. Não é portanto uma obra aparentemente densa. Os pormenores, o detalhe e a sua densidade, vão-se revelando ao longo do tempo com repetidas audições. Muitas pessoas nem se aperceberão do tributo inequívoco a Queen no último tema (edição europeia) "Missing You".
Encontramos 11 temas (a edição japonesa contém um tema extra) muito diferentes entre si, cada um a reflectir a sua própria e distinta essência. É quase um compêndio de musica moderna. Pretendem fazer um apelo às nossas consciencias individuais, um apelo à união, à evolução enquanto espécie humana.
As influências são vastas como só fica bem a qualquer músico/compositor que tenha uma saudável abertura de espírito. É fácil descortinar referências com o pop e a musica latina aqui e ali.
Pessoalmente, destaco "Heal The Waters", um aviso ao modo negligente como tratamos o nosso precioso planeta com um delicioso pormenor de produção (a cena da moeda - uma metáfora?), "Resurrection", uma visão muito romântica sobre o poder que o amor pode exercer nas nossas vidas (sim, eu acredito no amor), "Absolute Zero", uma reflexão sobre a criação do Universo e sobre os mistérios que este encerra com um trabalho de voz que faz lembrar Bjork e um espantoso trabalho de baixo fretless, "Just A Little", com influências latinas (foi a primeira vez que ouvi uma banda de Metal a usar castanholas) e uma entrada em guitarra acústica que mete respeito, "I Bleed", que fala sobre um desgosto amoroso com um trabalho vocal genial e a não menos genial "Missing You" que é uma abordagem ternurenta de outro desgosto amoroso (talvez platónico) que se transforma numa explosão de raiva e angústia sensivelmente no ultimo terço da canção. Esta última canção que, aliás, inclui o tal subtil tributo a Queen (Freddie Mercury) muito bem conseguido (para mais pormenores basta perguntar). Mas não se deixem enganar pelas associações. "Burn The Sun" é Metal puro e duro à moda antiga.
Falta apenas falar dos músicos uma vez que para que uma boa criação musical chegue em condições aos ouvintes é fundamental que seja bem interpretada e executada. Os créditos de autoria estão a cargo de Ostby, Lande e Macaluso os três elementos chave do projecto. A formação que compõe este CD teve uma existência efémera como todas as coisas boas deste mundo. No entanto, atingiram um resultado muito coeso, sólido e coerente. Não é possível destacar este ou aquele elemento mas é possível realçar um pormenor. Apesar de todos os 5 músicos serem excelentes instrumentistas o seu papel neste trabalho está bem definido e nunca se sobrepõe. Todos eles tiveram o seu espaço para brilhar o que é de enaltecer.
Para quem nunca ouviu falar de nenhum destes indivíduos posso deixar algumas referências: Jorn Lande (The Snakes, Yngwie Malmsteen, Masterplan), Tore (Conception), John (TNT, Yngwie Malmsteen), Randy (Steve Vai, Steve Morse), Mats (Yngwie Malmsteen).
Destaco, finalmente a alma com que este trabalho foi executado. A paixão pela arte está patente desde o primeiro momento até à despedida que parece quase um triste "adeus mas temos de ir..."
Felizmente, vivemos tempos entusiasmantes e é com um sorriso nos lábios que me despeço por agora com a seguinte notícia: os ARK vão regressar este ano com um novo trabalho, segundo os próprios, o melhor até agora. É esperar para ver."

Baixem agora mesmo !


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