sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ROGER WATERS - THE PROS AND CONS OF HITCH HIKING


Do Site http://www.magicwebdesign.com.br/waters/solo_txt.htm


"Um fantástico letrista, líder e cabeça criativa por trás do antigo Pink Floyd, Roger Waters é um músico profundamente envolvido com os problemas e questões do mundo atual e da política global. Extremamente criativo, é um dos melhores artistas da atualidade, e tem se superado a cada trabalho.

Antes da separação oficial do Pink Floyd, que iria ocorrer em 1985, Roger Waters já lançava seu primeiro álbum solo, "The Pros and Cons of Hitch Hiking", em 1984. Álbum este que havia sido escrito durante a turnê "In the Flesh" (ocorrida após o álbum "Animals") e rejeitado pelo resto do grupo para gravação dentro do Pink Floyd por ser considerado muito pessoal. E realmente era.

Pros and Cons é um álbum melodicamente muito bonito, com participação especial de Eric Clapton, que produziu solos de guitarra brilhantes pontuando todas as músicas. A turnê de Pros and Cons não foi tão bem sucedida quanto Waters pensava, e vários shows foram cancelados. No entanto, trata-se um álbum brilhante, embora difícil de ser entendido, que fala de sonhos, medos e conflitos.

O próximo álbum de Waters foi uma trilha sonora para o filme "When the Wind Blows", que fala sobre a ameaça nuclear. Este possui algumas canções bem interessantes de crítica ao capitalismo e interesse petrolífero ocidental, com participação de David Bowie.

Em 1987, Roger lançaria o álbum "Radio K.A.O.S", com um tema bastante típico de Waters, que teria continuidade no seu último álbum "Amused to Death", ou seja, o teatro e a encenação da política moderna.

KAOS foi um álbum mais artificial e "correto" do que outros álbuns de Waters, as melodias mais certinhas, menos músicas (somente oito), sendo que a última música está um pouco destacada do conceito do resto do álbum, embora não perca a relação ("The Tide is Turning"). Roger mesmo admitiu posteriormente, em entrevistas, que utilizou recursos e técnicas neste álbum que deveria ter deixado longe do seu estilo de trabalho, mas ainda assim o álbum tem excelentes melodias e vale a pena ser ouvido.

m 1990, Waters realizou o mega-evento "The Wall – Live in Berlin", após a queda do muro de Berlim. Apesar de bem sucedido, o show foi um mix de erros de todos os tipos, até mesmo por reunir diferentes artistas de todos os gêneros. Waters comentou que muitos artistas convidados recusaram-se a participar sabendo que outros artistas pelos quais nutriam antipatia estariam participando do show. Por fim, Sinead O'Connor foi bastante criticada pela sua interpretação bastante pessoal de "Mother", e até hoje seu nome não é muito bem aceito por Waters (nem por seus fãs). Toda a renda originada pelo show e pela venda de CDs e vídeos até hoje são direcionados para o fundo "The Memorial Fund for Disaster Relief", que ajuda vítimas da guerra.

O último álbum original de Waters foi o fantástico "Amused to Death", lançado em Setembro de 1992, e imediatamente classificado por Waters como estando no mesmo nível de "The Wall" e "The Dark Side of the Moon". Novamente, o álbum não teve sucesso suficiente para desencadear outra turnê, porém aqueles felizardos que se dispuserem a ouvir e analizar com atenção este trabalho, concluirão estar diante do melhor álbum já feito por Waters desde que deixou Pink Floyd, tanto em letras como em melodias. O álbum é realmente único e especial, e lembra bastante o antigo Pink Floyd. O tema de todo o álbum gira ao redor de problemas da atualidade, política e de como estamos "nos divertindo até a morte" de tanto nos alienarmos e consumirmos os recursos do nosso planeta.

Finalmente, Waters inicia no meio de 1999, nova turnê "In the Flesh", após 12 anos de ausência, e ao final de 2000 lança o CD "In the Flesh - Live", um álbum duplo que reflete os melhores momentos deste tão esperado tour. Este álbum não se trata de um trabalho novo, mas sim de uma gravação ao vivo de suas principais canções, desde os tempos de Pink Floyd passando pelos solos "The Pros and Cons of Hitch Hiking" and "Amused to Death". A única canção inédita deste álbum é "Each Small Candle", que fala das guerras modernas (Sérvia, Albânia) e de esperança na humanidade. Em muitos aspectos, remete à "The Tide is Turning" quanto à temática.

bservação: apesar de serem álbuns do Pink Floyd, "The Wall" e "The Final Cut" (principalmente este último) são trabalhos extremamente introspectivos que nos dão uma idéia de qual caminho Waters iria trilhar em seus futuros álbuns. "The Wall" fala da vida toda de Waters, seus problemas com seu pai, sua mãe, com as drogas, com os shows. Já "The Final Cut", embora considerado por muitos como depressivo, é um álbum muito belo, inteiramente escrito para homenagear seu pai, Eric Fletcher Waters, e sua morte na guerra.

Enquanto fãs do antigo Pink Floyd, de "Meddle", "Animals", "Wish You Were Here" e "The Dark Side of the Moon" podem ainda gostar do atual Floyd sem Waters, os fãs que realmente apreciam "The Wall" e mesmo "The Final Cut", irão sem dúvida se deleitar com os trabalhos solos de Waters. De fato, para este site, conceitualmente falando, iremos considerar 5 álbuns como reais trabalhos solos completos de Waters, ou seja, constituem obras com início, meio e fim:

The Wall
The Final Cut
The Pros and Cons of Hitch Hiking
Radio K.A.O.S.
Amused to Death

Dos seus CDs solos, "When the Wind Blows" é uma trilha sonora que possui poucas músicas inéditas, enquanto que "Music from the Body" é um trabalho de gosto duvidoso e não muito convidativo, gravado por Waters juntamente com Ron Geesin em 1970. Outros álbuns mais recentes são compilações de antigos trabalhos, trazendo uma ou outra canção inédita."








5.01 AM (Os prós e contras de se pegar carona)

Roger Waters

Um hells angel numa Harley
Encosta para cumprimentar um rolling stone amigo
Coloca sua moto no suporte
Se recosta e então estende
Uma mão cheia de graxa e de cicatrizes ... ele disse
Como vai irmão?... Onde tem andado?.... Onde vai?
Então ele pega sua mão
Em qualquer tipo de aperto de mão Californiano
E quebra um osso
Tenha um bom dia
Uma dona de casa de Encino
Cujo marido está num campo de golfe
Com seus livros de regras
Pisa no freio e faz um U e fica em ponto morto
Pra dar uma Segunda olhada em você
Você flexiona sua vara
O peixe fisga o anzol
Doce vodka e tabaco no seu hálito
Mais um número no seu livrinho preto
Estes são os prós e contras de se viajar pegando carona
Estes são os prós e contras de se viajar pegando carona
Oh meu bem, devo estar sonhando
Estou em pé bem na beirada
A costa leste se estende perante meus olhos
Salte diz Yoko Ono
Tenho medo demais e sou bonito demais eu gritei
Vamos, ela disse
Por que não tenta?
Por que prolongar a agonia, todos os homens devem morrer
Lembra-se de Dick Tracy?
Lembra-se de Shane?
E mamãe te quer
Você viu ele vendendo tickets
Onde o abutre circula
Shane
O corpo na planície
Você compreendeu a música Yono
Ou foi tudo em vão?
Shane
A puta disse algo místico Herro
Portanto eu voltei para o meio-fio de novo
Estes são os prós e contras de se viajar pegando carona
Estes são os prós e contras de se viajar pegando carona
Oh meu bem, devo estar sonhando de novo
Estes são os prós e contras de se viajar pegando carona



























































quarta-feira, 3 de setembro de 2008

RUSH





Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

A banda canadense Rush teve sua primeira formação em 1969. Em seus mais de 25 anos de história produziu não apenas álbuns de hard-rock, mas verdadeiras obras primas de lirismo e musica, que chegaram a fazer com que a banda fosse caracterizada por muitos como rock progressivo.

A primeira formação da banda contava com o baixista e vocalista Geddy Lee (Gary Lee Weinrib), o guitarrista Alex Lifeson (Alex Zivojinovich) e o baterista John Rutsey, companheiros de escola. Esta formação tocava covers de bandas de hard rock como Led Zeppelin e Cream no circuito de clubes de Toronto. O nome Rush foi sugerido pelo irmão do baterista John Rutsey.

Em 1974, não tendo conseguido apoio de gravadoras, lançaram de forma independente seu primeiro disco, auto-intitulado. Apesar da excelente qualidade do disco não se tratava ainda do tipo de música elaborada que iria projetar a banda. "Rush" é um excelente álbum de hard rock, com bons instrumentistas e bastante energia e trata-se também do álbum mais expontâneo e mais simples da banda, o que o torna o preferido de alguns fãs. Logo após a gravação deste primeiro álbum o baterista John Rutsey abandonou a banda (devido a diferenças musicais e possíveis problemas de saúde), sendo substituído pelo lendário Neil Peart (considerado até hoje um dos melhores, senão o melhor, baterista de rock do mundo). Mais do que um baterista haviam conseguido um excelente letrista cujos trabalhos casavam perfeitamente com as composições de Geddy Lee e Alex Lifesson. Desde então a formação da banda não mudou.

A repercussão do primeiro álbum independente nas rádios americanas chamou a atenção da gravadora mercury. Seguiu-se o relançamento do primeiro álbum e turnês por toda a America como banda de abertura para o Kiss e o Uriah Heep. No segundo álbum, "Fly By Night" (1975), já contanto com Neil Peart, a banda finalmente começou a definir o estilo que a acompanharia, afastando-se do hard-rock-blues zepelliniano e passando a fletar com o progressivo em arranjos e principalmente letras mais complexas. A banda chegaria ainda mais próxima do progressivo a partir do terceiro álbum, "Caress of Steel" (1975), conceitual.

O sucesso comercial só viria realmente em 1976 com a gravação de "2112" (também conceitual) que tornou a banda mundialmente conhecida. "2112" mostra ainda um grande salto da banda no quesito letras, com o conceito mais bem explorado até então (abordando o domínio do sistema sobre uma pessoa). No mesmo ano saiu o seu primeiro registro ao vivo, "All The World is a Stage".

A "Farewell to Kings" (1977) refletiu uma mudança semelhante de maturidade na parte musical da banda. Curiosamente um dos temas abordados, "Cygnus X-1", seria citado posteriormente em vários outros álbuns, principalmente em "Hemispheres" de 1978 (considerado por muitos seu melhor trabalho e seu último grande trabalho conceitual).

A partir de então a banda estranhamente mudou seu som, se aproximando do que agradava às rádios, diminuindo o tamanho das músicas e evitando as suítes intermináveis. Conquistam obviamente um público muito maior às custas do desgosto de boa parte dos fãs antigos. O álbum "Permanent Waves" (1980) traz seu primeiro grande hit, "Spirit of Radio". "Moving Pictures" (1981) vem confirmar esta fase com a música "Tom Sawyer" (a mais conhecida do grupo no Brasil, adotada como tema do seriado "Profissão Perigo"). Apesar da maior acessibilidade do som da banda, a sua qualidade continuava indiscutível. Esta fase de ótima aceitação da banda por parte do grande público foi fechada com mais um excelente registro ao vivo, "Exit Stage Left".

Os próximos álbuns, "Signals" (1982) e "Grace Under Pressure" (1983) trazem uma tentativa da banda de modernizar seu som, incluindo sintetizadores nos arranjos (deixando um pouco de lado as guitarras) e abordando temas futuristas. "Power Windows" (1985) e "Hold Your Fire" (1987) mantém este caminho. Em 1988 foi lançado o álbum ao vivo "Show Of Hands".

Nos álbuns a seguir a banda tentou resgatar um pouco de sua sonoridade antiga, optando por reduzir o uso de equipamentos eletrônicos. A tentativa de simplificar o som resultou em uma produção aparentemente ruim e os álbuns "Presto" (1990), "Roll The Bones" (1991) e "Counterparts" (1993) não tiveram uma recepção calorosa por parte dos fãs antigos.

Em 1996 o Rush lançou o álbum "Test For Echo", bastante aplaudido pela crítica e público. No ano de 1997 foram lançadas ainda duas coletâneas que trazem o melhor da carreira do Rush: "Retrospective I" com clássicos entre 1974 a 1980 e "Retrospective II" que aborda sucessos de 1981 a 1987. "Different Stages Live" foi o novo álbum ao vivo lançado pela banda, desta vez triplo. Destaque para a produção impecável juntamente com a perfeição mais do que comprovada dos seus integrantes.

Entre 1997 e 1998, acontecem duas tragédias. A mulher e a filha de Neil Peart falecem, respectivamente de câncer e em um acidente automobilístico. A tragédia e depressão profunda que vitimaram o baterista foram motivos mais do que suficientes para manter a banda parada durante um longo período. Neste meio tempo o baixista e vocalista Geddy Lee lançou um disco solo, chamado "My Favorite Headache".

Para sorte dos fãs, em 2000 o Rush decidiu voltar às atividades. Em 2002, quase seis anos depois de lançar seu último álbum de estúdio, o trio canadense volta à cena com “Vapor Trails”, cuja ótima produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda – assessorados pelo engenheiro de som Paul Northfield. São treze canções que mostram o Rush do novo milênio, revigorado e repleto de entusiasmo, deixando de lado sua veia mais progressiva para apostar no peso do power-trio. Nada de sintetizadores ou teclados, apenas guitarra, baixo e bateria em sua forma mais pura.

Em 2002, depois de mais de três décadas de banda, o Brasil teve finalmente a oportunidade de vê-los ao vivo. O Rush se apresentou em novembro nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O último show da turnê, realizado em 23 de novembro de 2003 no Maracanã, foi gravado e lançado 11 meses depois como um CD triplo e um DVD duplo, ambos com nome "Rush In Rio".

Em julho de 2003, foi organizado um mega show dos Rolling Stones em Toronto, para arrecadar fundos para as vítimas da Pneumonia Asiática (SARS), e o Rush se apresentou por 35 minutos, tocando alguns de seus sucessos para as mais de 500 mil pessoas presentes ao evento.

Agradecimentos: Marcio Vasques

Signals é uma obra prima . Um disco no estilo progressivo. Sensacional !!!

http://www.badongo.com/file/11184994